Desestruturação da Família
Há algum tempo escuto que foi decretada a “morte da família”. Fala-se muito em crise devalores e do tempo em que a família oferecia amparo, segurança e bons padrões de moralidade às crianças.
A família sempre foi objeto de experimentos.
O homem quer mudar os conceitos deixados por Deus.
Família = Célula mater da sociedade.
Quando se quer mudar a sociedade começa-se mudando a família.
Platão – Republica. – Propõe para certas classes sociais o comunhão de todos os bens,comunhão de homens e mulheres e de filhos. Os filhos imediatamente tirados do pais seriam criados em lugares apropriados sem conhecer os preogenitores.
O Comunismo –
O Comunismo triunfou grandemente por causa da completa devoção de seus seguidores. Esta dedicação foi tipificada numa carta real escrita por um jovem comunista a sua prometida, rompendo seu noivado. A garota do pastor enviou a carta para Billy Graham, que a mencionou numa mensagem de uma cruzada vários anos atrás. Ouça o que este jovem comunista escreveu:
Há uma coisa que eu levo muitíssimo a sério e é a causa comunista. Ela é a minha vida, meu negócio, minha religião, meu hobby, meu amor, minha esposa, minha amante, meu pão e minha carne. Trabalho por ela durante o dia e sonho com ela durante a noite. Ela continua crescendo em mim, não diminui, com o passar do tempo; então, eu não posso continuar uma amizade, um caso de amor, ou até mesmo uma conversação sem relacionar isto a esta força que tanto dirige quanto guia a minha vida. Eu avalio as pessoas, olhares, idéias, e ações de acordo com como elas afetam a causa comunista, e pela atitude delas para com isto. Eu já estive em prisão por causa de meus ideais, e se necessário, eu estou pronto para enfrentar um pelotão de fuzilamento.
O Nazismo
No estado novo : A liberdade individual é questionada e inferiorizada em relação a uma pretensa coletividade, sob cuja denominação reponta o interesse do Estado:
O Estado não reconhece os direitos dos indivíduos contra a coletividade. Os indivíduos não têm direitos, têm deveres! Os direitos pertencem à coletividade! O Estado, sobrepondo-se á luta de interêsses, garante os direitos da coletividade e faz cumprir os deveres para com ela. O Estado não quer, não reconhece luta de classes.
A Família no pós-modernismo
A antropóloga Gough (1980) considera a família como essencial para o aparecimento da civilização, permitindo um grande salgo para frente no que diz respeito à cooperação, ao conhecimento voluntário, ao amor e à criatividade. (OBS. Pessoal a família é fator civilizatório primordial.
--- Segundo Lasch estudioso do comportamento, o papel da família é inculcar modos de pensar de atuar que se transformam em hábitos para seus indivíduos, ou seja, ao fato de ela ser uma das grandes responsáveis pela produção e formação do indivíduos para a vida em sociedade. Sendo que toda a mudança seja macro ou micro social, cultural ou política acaba se refletindo na família. (...)
Durkheim ( pai da sociologia) foi o primeiro a chamar a atenção para o fato de que a diminuição da função do pai poderia gerar, um futuro próximo, indivíduos interessados em perseguir fins apenas pessoais .... Desta forma atribui-se à falência da função paterna em nossos dias grande parte dos problemas sociais e patologias contemporâneas.
Adorno, e Horkheimer, no texto A família (1973) salientam que a família durante muito tempo foi a instituição por meio da qual a sociedade formou os homens de que necessitava, dirigia-se para uma crise. Se for verdade que a família pode ser o lugar do aprendizado de valores tal fato estava deixando de acontecer. (...) durante muito tempo o pater familia, funcionou como modelo para os filhos aos quais só restava, num primeiro momento, identificarem-se com ele, e num segundo, afastarem-se dele.
Quando a pressão paterna não era dura demais e vinha acompanhada pela doçura materna, formavam-se homens capazes de lidar tanto com a autoridade quanto com a liberdade, aprendendo a se responsabilizarem pelos próprios sucesso e fracassos. (...) Na medida que o pai foi substituído por poderes coletivos, tais como classe escolar, time esportivo, o clube ou o estado, os jovens, na falta de um pai com que pudesse se identificar, poderiam se submeter a qualquer autoridade desde que essa lhes oferecem proteção, vantagens materiais, satisfação narcísica e possibilidade de descarregar sobre outros o sadismo. Foi o que aconteceu, segundo eles, na Alemanha nazista, primeiro pais a viver a crise da família no período entre guerras.
O questionamento da família como espaço de opressão e alienação ganhou maior visibilidade na década de 1960, sob a influência do feminismo, da revolução sexual e demais movimentos libertários. Desde então, a família tem passado por inúmeras transformações. (Maria de Fátima Araújo, doutora em Psicologia, é terapeuta familiar –A FAMÍLIA EM TRANSFORMAÇÃO – http://www.unesp.br/aci/jornal/220/supleb.php
Falar de família é algo menos fácil do que você pode imaginar, nem tanto pela rediscussão atual dos papéis familiares ou até mesmo pelos novos modelos centrados no padrão “mono-parental” ( onde somente um dos cônjuges – geralmente a mãe – assume o lar) ou no formato “homo-parenteal” ( onde é regida por um homossexual), mas, principalmente, é difícil pelo fato de todos os membros da família estarem em seus quartos, todos em seus redutos particulares, com total liberdade e em total solidão.
OBS. Pessoal – Dividimos a família, moramos no mesmo lar, mas vivemos em compartimentos separados. É claro que cada membro tem direito ao sua privacidade, mas é necessário estimular o convívio em família, ou seja os momentos em que todos estão juntos compartilhando uma refeição, ou assistindo um filme, ou jogando se divertindo. Particularmente estou valorizando muito os momentos em redor da mesa na refeição....
Como aponta Castells, ao comentar esta suposta universalidade do modelo de família patriarcal
“ O modelo de família de núcleo patriarcal é uma realidade para pouco mais de um quarto dos lares norte-americanos e a versão mais tradicional do patriarcalismo, ou seja, os lares de casais legalmente casados e com filhos em que o único provedor é
o marido, enquanto que a esposa se dedica ao lar em tempo integral, a proporção cai para 7% do número total de lares...”(1999:261)
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0229.pdf Junia de Vilhena Doutora em Psicologia.
Texto Bíblico – Deuteronômio 6:6-8
A família é base para a criação de Deus. – Criou o homem e viu que não era bom ficar só. Crescei e multiplicai, Através da família de Abraão criou uma nação..., Veio a terra em uma família.
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;
tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em
tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantarte.
Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por
frontal entre os olhos”
(Deuteronômio 6:6-8, ênfase adicionada).
Como pudemos ver pelo que já foi falado, a família é, foi e continua sendo, se bem cuidada, a principal fonte de formação de caráter e de formação ética do indivíduo, principalmente dos filhos, mas não somente deles. O homem e a mulher, quando revestidos de seus papeis de pai e mãe, de esposa e marido também transformam-se e influenciam um ao outro.
As palavras em Deuteronômio somente podem ser cumpridas se em primeiro lugar elas fizerem diferença em minha vida. Se eu como pai / mãe em primeiro lugar não escutar as palavras de vida, não deixarem elas habitarem meu coração, se elas não ficarem gravadas em minha mente, ou seja se seus aspectos éticos/morais não fizerem parte de minha vida, se eu não tiver o habito de meditar nelas, não há como eu passar adiante; note que a primeira frase é a base para o resto : “Estas palavras que, hoje te ordeno estarão no teu coração: (sabemos algo “de cor” (coração em latim é cor), quando o temos perfeitamente guardado na memória.) E somente fica de coração aquilo que me transformou, que me marcou.
A Família hoje passa por uma desestruturação, onde os papeis do pai / mãe / marido / esposa / filhos estão confusos e mal definidos.
O pai e a mãe passam muitas vezes sobrecarregados pelos trabalho, a mulher mais ainda uma vez que quando chega em casa normalmente tem mais uma jornada... os filhos também estão sobrecarregados de atividades, a mãe e o pai como dispõe de pouco tempo não conseguem dar a atenção necessária para os filhos e muitas vezes tentam compensar de esta falta de tempo com super proteção, ou limitam a educação a cessão de castigos....
Família é doação, no mundo contemporâneo onde o individualismo impera, é cada vez mais difícil conseguir a doação, principalmente de tempo.
Não há como fazer aquilo que consta no versículo de Deuteronômio sem um tempo ( sem uma qualidade de vida)
A igreja tem um papel fundamental na expansão do Reino de Deus, mas é através da família que os valores cristãos são mantidos...
Para onde a sociedade está levando a família? Qual o modelo de família que sobrevivera nos próximos anos??
Pr. Roberto Rohregger - Bacharel em Teologia; Especializando em Psicoteologia e Bioética.
A família sempre foi objeto de experimentos.
O homem quer mudar os conceitos deixados por Deus.
Família = Célula mater da sociedade.
Quando se quer mudar a sociedade começa-se mudando a família.
Platão – Republica. – Propõe para certas classes sociais o comunhão de todos os bens,comunhão de homens e mulheres e de filhos. Os filhos imediatamente tirados do pais seriam criados em lugares apropriados sem conhecer os preogenitores.
O Comunismo –
O Comunismo triunfou grandemente por causa da completa devoção de seus seguidores. Esta dedicação foi tipificada numa carta real escrita por um jovem comunista a sua prometida, rompendo seu noivado. A garota do pastor enviou a carta para Billy Graham, que a mencionou numa mensagem de uma cruzada vários anos atrás. Ouça o que este jovem comunista escreveu:
Há uma coisa que eu levo muitíssimo a sério e é a causa comunista. Ela é a minha vida, meu negócio, minha religião, meu hobby, meu amor, minha esposa, minha amante, meu pão e minha carne. Trabalho por ela durante o dia e sonho com ela durante a noite. Ela continua crescendo em mim, não diminui, com o passar do tempo; então, eu não posso continuar uma amizade, um caso de amor, ou até mesmo uma conversação sem relacionar isto a esta força que tanto dirige quanto guia a minha vida. Eu avalio as pessoas, olhares, idéias, e ações de acordo com como elas afetam a causa comunista, e pela atitude delas para com isto. Eu já estive em prisão por causa de meus ideais, e se necessário, eu estou pronto para enfrentar um pelotão de fuzilamento.
O Nazismo
No estado novo : A liberdade individual é questionada e inferiorizada em relação a uma pretensa coletividade, sob cuja denominação reponta o interesse do Estado:
O Estado não reconhece os direitos dos indivíduos contra a coletividade. Os indivíduos não têm direitos, têm deveres! Os direitos pertencem à coletividade! O Estado, sobrepondo-se á luta de interêsses, garante os direitos da coletividade e faz cumprir os deveres para com ela. O Estado não quer, não reconhece luta de classes.
A Família no pós-modernismo
A antropóloga Gough (1980) considera a família como essencial para o aparecimento da civilização, permitindo um grande salgo para frente no que diz respeito à cooperação, ao conhecimento voluntário, ao amor e à criatividade. (OBS. Pessoal a família é fator civilizatório primordial.
--- Segundo Lasch estudioso do comportamento, o papel da família é inculcar modos de pensar de atuar que se transformam em hábitos para seus indivíduos, ou seja, ao fato de ela ser uma das grandes responsáveis pela produção e formação do indivíduos para a vida em sociedade. Sendo que toda a mudança seja macro ou micro social, cultural ou política acaba se refletindo na família. (...)
Durkheim ( pai da sociologia) foi o primeiro a chamar a atenção para o fato de que a diminuição da função do pai poderia gerar, um futuro próximo, indivíduos interessados em perseguir fins apenas pessoais .... Desta forma atribui-se à falência da função paterna em nossos dias grande parte dos problemas sociais e patologias contemporâneas.
Adorno, e Horkheimer, no texto A família (1973) salientam que a família durante muito tempo foi a instituição por meio da qual a sociedade formou os homens de que necessitava, dirigia-se para uma crise. Se for verdade que a família pode ser o lugar do aprendizado de valores tal fato estava deixando de acontecer. (...) durante muito tempo o pater familia, funcionou como modelo para os filhos aos quais só restava, num primeiro momento, identificarem-se com ele, e num segundo, afastarem-se dele.
Quando a pressão paterna não era dura demais e vinha acompanhada pela doçura materna, formavam-se homens capazes de lidar tanto com a autoridade quanto com a liberdade, aprendendo a se responsabilizarem pelos próprios sucesso e fracassos. (...) Na medida que o pai foi substituído por poderes coletivos, tais como classe escolar, time esportivo, o clube ou o estado, os jovens, na falta de um pai com que pudesse se identificar, poderiam se submeter a qualquer autoridade desde que essa lhes oferecem proteção, vantagens materiais, satisfação narcísica e possibilidade de descarregar sobre outros o sadismo. Foi o que aconteceu, segundo eles, na Alemanha nazista, primeiro pais a viver a crise da família no período entre guerras.
O questionamento da família como espaço de opressão e alienação ganhou maior visibilidade na década de 1960, sob a influência do feminismo, da revolução sexual e demais movimentos libertários. Desde então, a família tem passado por inúmeras transformações. (Maria de Fátima Araújo, doutora em Psicologia, é terapeuta familiar –A FAMÍLIA EM TRANSFORMAÇÃO – http://www.unesp.br/aci/jornal/220/supleb.php
Falar de família é algo menos fácil do que você pode imaginar, nem tanto pela rediscussão atual dos papéis familiares ou até mesmo pelos novos modelos centrados no padrão “mono-parental” ( onde somente um dos cônjuges – geralmente a mãe – assume o lar) ou no formato “homo-parenteal” ( onde é regida por um homossexual), mas, principalmente, é difícil pelo fato de todos os membros da família estarem em seus quartos, todos em seus redutos particulares, com total liberdade e em total solidão.
OBS. Pessoal – Dividimos a família, moramos no mesmo lar, mas vivemos em compartimentos separados. É claro que cada membro tem direito ao sua privacidade, mas é necessário estimular o convívio em família, ou seja os momentos em que todos estão juntos compartilhando uma refeição, ou assistindo um filme, ou jogando se divertindo. Particularmente estou valorizando muito os momentos em redor da mesa na refeição....
Como aponta Castells, ao comentar esta suposta universalidade do modelo de família patriarcal
“ O modelo de família de núcleo patriarcal é uma realidade para pouco mais de um quarto dos lares norte-americanos e a versão mais tradicional do patriarcalismo, ou seja, os lares de casais legalmente casados e com filhos em que o único provedor é
o marido, enquanto que a esposa se dedica ao lar em tempo integral, a proporção cai para 7% do número total de lares...”(1999:261)
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0229.pdf Junia de Vilhena Doutora em Psicologia.
Texto Bíblico – Deuteronômio 6:6-8
A família é base para a criação de Deus. – Criou o homem e viu que não era bom ficar só. Crescei e multiplicai, Através da família de Abraão criou uma nação..., Veio a terra em uma família.
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;
tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em
tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantarte.
Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por
frontal entre os olhos”
(Deuteronômio 6:6-8, ênfase adicionada).
Como pudemos ver pelo que já foi falado, a família é, foi e continua sendo, se bem cuidada, a principal fonte de formação de caráter e de formação ética do indivíduo, principalmente dos filhos, mas não somente deles. O homem e a mulher, quando revestidos de seus papeis de pai e mãe, de esposa e marido também transformam-se e influenciam um ao outro.
As palavras em Deuteronômio somente podem ser cumpridas se em primeiro lugar elas fizerem diferença em minha vida. Se eu como pai / mãe em primeiro lugar não escutar as palavras de vida, não deixarem elas habitarem meu coração, se elas não ficarem gravadas em minha mente, ou seja se seus aspectos éticos/morais não fizerem parte de minha vida, se eu não tiver o habito de meditar nelas, não há como eu passar adiante; note que a primeira frase é a base para o resto : “Estas palavras que, hoje te ordeno estarão no teu coração: (sabemos algo “de cor” (coração em latim é cor), quando o temos perfeitamente guardado na memória.) E somente fica de coração aquilo que me transformou, que me marcou.
A Família hoje passa por uma desestruturação, onde os papeis do pai / mãe / marido / esposa / filhos estão confusos e mal definidos.
O pai e a mãe passam muitas vezes sobrecarregados pelos trabalho, a mulher mais ainda uma vez que quando chega em casa normalmente tem mais uma jornada... os filhos também estão sobrecarregados de atividades, a mãe e o pai como dispõe de pouco tempo não conseguem dar a atenção necessária para os filhos e muitas vezes tentam compensar de esta falta de tempo com super proteção, ou limitam a educação a cessão de castigos....
Família é doação, no mundo contemporâneo onde o individualismo impera, é cada vez mais difícil conseguir a doação, principalmente de tempo.
Não há como fazer aquilo que consta no versículo de Deuteronômio sem um tempo ( sem uma qualidade de vida)
A igreja tem um papel fundamental na expansão do Reino de Deus, mas é através da família que os valores cristãos são mantidos...
Para onde a sociedade está levando a família? Qual o modelo de família que sobrevivera nos próximos anos??
Pr. Roberto Rohregger - Bacharel em Teologia; Especializando em Psicoteologia e Bioética.